domingo, 21 de outubro de 2007

O camarada que se segue

Desta vez é Luísa Mesquita.
A história repete-se, uns atrás dos outros.
Só quando chega a sua vez, quando são eles quem deixa de estar nas boas graças do CC, é que dirigentes, ou ex, do PCP se dizem alvo de injustiça e marginalização.
Até aí, de forma mais ou menos activa, colaboraram no afastamento e denegrimento dos que, antes deles, foram colocados no index pcpista.
Não há simpatia por quem só descobre os males do estalinismo quando lhe sofre as agruras.

O Laranjal espelho popular

Foi escolhido para um dos 8 vice-presidentes da bancada um deputado com reduzida actividade parlamentar e que tem parte do seu salário de deputado penhorado, nos limites legais, por dívidas ao fisco, resultantes da sua actividade de empresário mal sucedido.
Na sua iluminada sapiência, a direcção do laranjal quis dar corpo à ideia de que os deputados devem representar a totalidade da nação pelo que os laranjas não quiseram deixar de atribuir a devida representação ao grande número de portugueses endividados ou que procuram trabalhar o mínimo possível; e que agora se podem rever no VP laranja Virgílio Costa.

Laranjas moles

Como bons cortesãos, e não querendo perder sinecuras, 70 dos 75 deputados do laranjal subscreveram o apoio à candidatura de Santana a líder do grupo parlamentar.
Decorridos apenas alguns dias, Santana só somou 53 votos a favor, tendo 11 votos contra e 11 votos em branco ou nulos.
Sem coluna vertebral, 17 deputados subscritores, às escondidas, renegaram o apoio publicamente antes afirmado.
Como confiar nesta gente?