terça-feira, 13 de março de 2007

Partidos e Código de Ética

Insisto.
Os partidos políticos não podem ter a conformidade coma lei como único referencial para o comportamento dos seus dirigentes, representantes e eleitos.
O estatuto, poder e influência que têm, a responsabilidade e o exemplo que lhes são exigíveis pedem uma ética rigorosa.
Os partidos têm a obrigação de ter um código de conduta próprio e de ser exigentes com os seus membros e, mais ainda, dirigentes.
E de inquirir e apurar, internamente, situações e comportamentos menos correctos e, quando adequado, responsabilizar os seus agentes.
Para ajuizar se alguém tem carácter e respeitabilidade suficiente para o representar num cargo político, um partido não precisa das mesmas provas que um tribunal. Há comportamentos ética e politicamente inaceitáveis que podem não constituir qualquer crime, mas não deixam, por isso, de ser inaceitáveis e os partidos políticos deveriama agir em conformidade.
Será deconhecimento, mas nunca ouvi dizer que algum dos partidos políticos, sobretudo os parlamentares que legislam e decidem sobre a vida dos cidadãos, tenha um código de ética.
Algo cada vez mais comum nos vários tipos de organizações.