domingo, 3 de fevereiro de 2008

O Partido Roleta

Muitas graças há-de Paulo Portas ter dado pelos bons préstimos de Abel Pinheiro, director financeiro do seu PP, na melhoria das finanças e liquidez das contas populares.
Agora lamentará que ele falasse tanto ao telemóvel.
Agradecido estará também à recente alteração legal que impede a transcrição de escutas telefónicas na comunicação social, sem autorização dos envolvidos.
Ou mal ficaria, à sombra do sobreiro e à mesa do casino.
Porque será que, sempre garnisé quando se trata dos outros, não autoriza aquela publicação - e convence os seus amigos e correlegionários a fazê-lo igualmente -, e toma até a iniciativa de a promover (como faria sobre outrém nos tempos de director de "O Independente").
A ética e transparência partidária não dependem da lei, apenas da vontade dos próprios.
Faites vos jeux.